quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Não vá pela aparência

Quando você quiser escolher alguém, para ser seu amigo, não vá pela aparência. Ela, muitas vezes, engana. "Nem tudo o que reluz é ouro e nem tudo o que balança cai". Assim, procure conscientizar-se acerca das suas qualidades. E vai aqui uma advertência: o caráter de uma pessoa, de regra, está oculto, só é perceptível com a convivência, com o tempo.

E nesse particular devo dizer que "é melhor andar só do que mal acompanhado". Seja pois prudente na escolha e até mesmo exigente. Um bom amigo é precioso e não se encontra em qualquer esquina. É como joia rara que deve ser procurada. O ouro, a prata e o diamante só se acha no garimpo. Você precisa, pois, garimpar para encontrar um bom amigo.

E, depois de encontrado, não o descarte como uma latinha de cerveja consumida. "Amigo é pra se guardar no fundo do peito" como na música de Milton Nascimento. Mantenha, destarte, contato com seus amigos, prestigie-os nos acontecimentos importantes. Você costuma cumprimentá-los pelo aniversário? Ou só faz isso com os amigos do Facebook. Pense nisso. Há muitos momentos importantes. Não só na alegria, mas também na tristeza.

A Bíblia, o livro dos livros, adverte: "Não abandones um velho amigo; o novo não será semelhante a ele. Amigo novo é como vinho novo; quando ficar velho o beberás com gosto" (Eclesiástico 9: 14 e 15). Portanto, a amizade é como o vinho que quanto mais velha melhor. Saboreie suas amizades. Mantenha-se sempre presente. "Quem não é visto não é lembrado". Mas se isso não ocorrer, não titubeie em procurar um velho amigo. Ele se alegrará ao vê-lo. Tenha certeza disso.

Por fim, devo lembrá-lo a não se iludir com bajuladores. Eles não são seus amigos. Se você cair em dificuldades eles se afastarão de você. São amigos apenas nos bons momentos. E mais: "Afasta-te dos teus inimigos e toma cuidado com os amigos" (Eclesiástico 6:13). Nesse contexto posso afirmar que o que mais conta na escolha de um amigo é o caráter.

Não vá pela aparência.

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Um lindo romance, baseado num caso real de vampirismo. Aconteceu no Piauí e abalou o Brasil. Uma adolescente mata a tia e a priminha para ingerir o sangue. Os laudos psiquiátricos atestaram ser uma psicopata amoral, sem dó e piedade e que se solta voltaria a praticar o mesmo tipo de crime. Mas, um pastor afirmou que ela estava possuída de demônios. Era meiga e bela. Um jovem se apaixonou e por ela resolveu lutar. Envolve questões de Direito, Psiquiatria e Religião. Ficção e realidade. Vale a pena ser lido.

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