quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Não esqueça do primo pobre

Quando estiver na fartura, bem de vida, não esqueça do primo pobre; do parente pobre, do amigo pobre. A tendência de quem sobe na vida é de esquecer quem está lá embaixo; é viver uma vida de luxúria esquecendo-se dos simples, dos humildes.

Lembre-se de que a vida tem seus altos e baixos e que, embora com dinheiro, a pessoa pode cair no infortúnio de uma doença ou um acidente qualquer e ser levada a viver com dificuldade. Na rua onde moro tem uma clínica de japonês que cuida de dores na coluna e em outras partes do corpo. Ali chega, diariamente, carrões de onde descem pessoas ricas, cheias de dores, sem condições de andar. Geralmente dependem de outras, para ajudá-las a sair do carro.

Quando o indivíduo fica rico, esquece até mesmo de Deus. Passa a valorizar as coisas do mundo: a casa de campo, o apartamento da praia, o iate e o carrão. Não se poupa das viagens ao exterior: Londres, Paris e Madri. Se vai a Jerusalém ou a Roma é por puro esnobismo, não por dever cristão.

Disse Moisés: "Toma cuidado para não esquecer o Senhor teu Deus, nem deixar de observar os mandamentos, os decretos e as leis que hoje te prescrevo. Não esqueça que depois de teres comido à saciedade, de teres construído e morado em belas casas, depois que se tiverem multiplicado os bois, as ovelhas e aumentado a prata, o ouro e todos os teus bens, então o orgulho te suba à cabeça e esqueças o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da escravidão" (Deuteronômio 8:11-14).

Ajude o seu primo pobre quando estiver na opulência. Procure vencer na vida ajudando os outros a vencer também. Você pode! Se assim proceder, estará aplicando a regra de ouro: "Fazer aos outros aquilo que gostaria que os outros lhe fizesse".

Não esqueça do primo pobre.


domingo, 11 de fevereiro de 2018

Oriente as pessoas

Há sempre alguém precisando de uma orientação qualquer. Não falo aqui de uma orientação de vida; conselho. Isto é algo mais complexo. Falo de onde fica uma rua, um banco, um museu ou outra coisa simples. E, nesse particular, é bom lembrar que os turistas são quem mais precisam de orientação.

Na rodoviária de Pouso Alegre, Minas Gerais, um jovem cadeirante chegou vendendo doces. Disse: "Oi pessoal! Estou vendendo balas! Apenas dois reais cada!". Havia muita gente sentada nos bancos mas, só um comprou. Ele agradeceu sorridente.

Na hora do embarque acompanhou às pessoas até o ônibus e começou orientar: "Atenção passageiros! As malas grandes, no bagageiro; as pequenas, podem ser levadas dentro do ônibus. Apresentem ao motorista a passagem e um documento com foto. E, durante a viagem, não se esqueçam de apertar o sinto".

Dava orientação acerca de coisas simples. Mas, muitas pessoas, camponesas, das montanhas de Minas, precisavam dessa orientação. Achei incrível e pensei: Se um cadeirante, movimentando as rodas da cadeira com as mãos, pode fazer isso, e por que não nós, que podemos andar livremente?

Se pensarmos bem, temos muitas maneiras de sermos úteis para as pessoas, em qualquer lugar. Isso é "amar ao próximo como a si mesmo". Alguém pode estar precisando da sua orientação. E tenha sensibilidade para isso, servindo-as mesmo que não seja solicitado, como fez o jovem cadeirante. Pela "Lei do Retorno", você receberá de volta o que fez.

Oriente as pessoas.



sábado, 10 de fevereiro de 2018

Use a sugestão

Você pode sugestionar as pessoas e a si próprio com pensamentos, tanto positivos como negativos. Gosto daquela frase que diz: "Quando você encontrar alguém, procure deixá-lo melhor do que quando encontrou". É sem dúvida, uma forma de encorajar a pessoa através de palavras positivas.

O psicoterapeuta francês Dr. Emile Coué, que esteve no Brasil expondo suas teorias, dizia que através da autossugestão a pessoa pode até curar-se de doença. Basta dizer, todos os dias, repetidamente: "Estou ficando cada dia melhor". Mas há pessoas que incutem na nossa mente ideias negativas. São os pessimistas, que, lamentavelmente, são muitos.

Dois padres se encontraram no centro da cidade. Eles tinham, em comum, um amigo, também padre, de muita idade. Um perguntou ao outro: "Você tem visto o padre Luiz?". "Sim", disse o amigo. E acrescentou: "Ele está muito doente. Por que não vai visitá-lo?". "Há!  Irei amanhã!".

No dia seguinte lá estava em visita ao padre ancião. E, conversa vai, conversa vem, resolveu preparar o espírito do amigo idoso para a morte. Disse: "Sabe padre Luiz, a outra vida é uma continuação desta, e lá tudo é melhor. Não precisa ter medo da morte. Você foi um bom padre e vai ser bem recebido por Deus". Etc. etc. No outro dia, pela manhã, ficou sabendo que o padre Luiz amanheceu morto.

Com isso, ficou sentindo-se culpado. Deveria ter encorajado o enfermo para a vida e não para a morte. Sei que a autossugestão tem grande força, podendo nos levantar ou derrubar. Não aceite, pois, conselhos, que o levam para baixo. Livre-se do pessimista. Como? Quando ele disser uma palavra negativa, responda com três positivas. É um diálogo em que você deve sair vencedor; jamais vencido.

Use a sugestão.