domingo, 11 de fevereiro de 2018

Oriente as pessoas

Há sempre alguém precisando de uma orientação qualquer. Não falo aqui de uma orientação de vida; conselho. Isto é algo mais complexo. Falo de onde fica uma rua, um banco, um museu ou outra coisa simples. E, nesse particular, é bom lembrar que os turistas são quem mais precisam de orientação.

Na rodoviária de Pouso Alegre, Minas Gerais, um jovem cadeirante chegou vendendo doces. Disse: "Oi pessoal! Estou vendendo balas! Apenas dois reais cada!". Havia muita gente sentada nos bancos mas, só um comprou. Ele agradeceu sorridente.

Na hora do embarque acompanhou às pessoas até o ônibus e começou orientar: "Atenção passageiros! As malas grandes, no bagageiro; as pequenas, podem ser levadas dentro do ônibus. Apresentem ao motorista a passagem e um documento com foto. E, durante a viagem, não se esqueçam de apertar o sinto".

Dava orientação acerca de coisas simples. Mas, muitas pessoas, camponesas, das montanhas de Minas, precisavam dessa orientação. Achei incrível e pensei: Se um cadeirante, movimentando as rodas da cadeira com as mãos, pode fazer isso, e por que não nós, que podemos andar livremente?

Se pensarmos bem, temos muitas maneiras de sermos úteis para as pessoas, em qualquer lugar. Isso é "amar ao próximo como a si mesmo". Alguém pode estar precisando da sua orientação. E tenha sensibilidade para isso, servindo-as mesmo que não seja solicitado, como fez o jovem cadeirante. Pela "Lei do Retorno", você receberá de volta o que fez.

Oriente as pessoas.



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