Quando fizer o bem, não apregoe

Tem pessoa que quando faz uma coisa boa para alguém fica apregoando. Quer mostrar-se generosa ou, melhor dizendo, boa de coração. Diz: "Eu fiz isso por ele, fiz aquilo. O sucesso que ele alcançou deve a mim. Ai se não fosse eu! Eu, eu, eu".  Esse tipo de pessoa esquece de que nem mesmo ela venceu sozinha. Todos precisam de um favor ou de um empurrão.

A verdadeira generosidade consiste em fazer o bem sem pensar em retribuição, sem alardear o que fez. Conheci um homem rico que era extremamente avarento. Mas ajudava algumas pessoas para tê-las em seu raio de influência. Dizia: "O prefeito desta cidade come aqui, na palma da minha mão e o presidente da Câmara Municipal, também". Na verdade ele, além de avarento, era soberbo. Fazia favor, sim, mas vivia pedindo algo em troca.

De regra, só fazia favor para pessoas importantes e com isso mostrava-se superior a elas. "Fulano come na palma da minha mão", é o que sempre dizia. Porém, ajudar um pobre era coisa rara. E se ajudava, era para mostrar-se generoso. Queria ser aprovado pelo gesto.

Disse Jesus: "Quando deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa" (Mateus 6:2). Esse tipo de gesto nada vale, pois, diante de Deus. E diante dos homens é reprovado, já que a arrogância está manifesta.

Seja, portanto, discreto quando fizer o bem para alguém. Alardear o que fez é de péssimo gosto. Soa mal aos ouvidos e olhos das pessoas. Quem faz isso é mesquinho. A pessoa boa, de bom coração, faz o bem em silêncio. Só Deus vê. E é o que basta.

Quando fizer o bem, não apregoe.

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Com minha mulher Nileide Espíndola, Advogada e Assessora Cultural, ladeados pelos sobrinhos, todos irmãos, Maurício Moura Gomes, Capitão da Polícia Militar de São Paulo, Marise Moura Dabul, Engenheira Agrônoma, morando atualmente no Canadá e Marcia Moura Stilck, Advogada, residente em São Paulo, capital.