domingo, 15 de abril de 2018

NÃO SEJA INCRÉDULO

Quando eu era adolescente, em São Paulo, para sobreviver e custear os meus estudos, já que tinha vindo do interior e morava em pensão, passei a vender livros. Vendia coleções de autores famosos: Shakespeare, Alexandre Dumas, Eça de Queiroz, Machado de Assis e outros. Dentre estes, de H. G. Wells, a História Universal, em dez volumes. Além de historiador, Wells, era romancista famoso. Autor de "A Guerra dos Mundos"; "A Máquina do Tempo"; "O Homem Invisível" e outras obras notáveis. Sem dúvida, um brilhante ficcionista. Viveu nos tempos modernos (1866-1946), quando já existia o avião, o rádio, a luz elétrica e outros inventos.

Mas, Herbert George Wells, esse festejado intelectual, não acreditava em Jesus. Dizia: "Esse homem, nunca existiu!". Para encontrar falhas e incoerências, foi ler os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Visava desmistificá-los. Pretendia convencer a todos que Jesus era uma lenda, uma ficção. E não seria difícil, face ser um respeitável escritor.

Ocorre que, durante seus estudos do Novo Testamento, se apaixonou por Jesus e, ao terminar, de joelhos, chorando, pediu perdão a Deus e entregou sua vida ao Mestre de Nazaré. Wells, finalmente, escreveu: "Os quatro evangelistas, todos eles, dão-nos o retrato de uma personalidade muito bem definida, obrigando-nos a dizer: Este homem existiu. Isso não pode ser invenção". Rendeu-se, pois, às provas. São quatro testemunhas insuspeitas, dizendo pura verdade: "Jesus é filho de Deus".

Porém, deve-se ressaltar que a incredulidade é própria do homem. Até João Batista, aquele que batizou Jesus no rio Jordão, e viu o Espírito Santo descer sobre Ele em forma de pomba, teve dúvida e mandou dois mensageiros perguntar-lhe se era Ele mesmo o Messias. Naquela ocasião, Jesus havia feito muitos milagres e deu em resposta: "Ide contar a João o que vistes e ouvistes: cegos recuperam a vista, paralíticos andam, leprosos são purificados e surdos ouvem, mortos ressuscitam e a pobres se anuncia a Boa Nova. E feliz de quem não se escandaliza a meu respeito" (Lucas 7:22 e 23).

Diante de tantas evidências, não devemos ser incrédulos. Devemos nos render às provas claras, cristalinas. Jesus é o Messias, filho de Deus. Melhor dizendo: É o próprio Deus. Eis o mistério da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Três pessoas e um único Deus. Compete, pois, a você acreditar e, acima de tudo, obedecer a Lei Maior: "Amar a Deus sobre todas as coisas, de todo o seu entendimento e de todo o seu coração e ao próximo como a si mesmo". Esta é a razão de nossa existência. O sentido da vida.

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