De regra, nós seres humanos somos incrédulos. Só acreditamos no que vemos. Somos como o apóstolo Tomé. Precisamos sentir com um dos sentidos para acreditar. E, Tomé, só acreditou que Jesus tinha ressuscitado após enfiar o dedo em uma de suas chagas.
Deus Pai, nunca se fez visto. Nem Moisés havia visto Deus. Uma única vez o visualizou, mas, apenas de costas. Então, Deus, que havia feito o homem a sua imagem e semelhança, quis mostrar-se à humanidade e, decidiu vir ao mundo nascido de uma mulher. Daí, nasceu Jesus.
Nasceu de forma simples, não filho de rei, mas de humilde carpinteiro. Sua mãe, Maria, grávida de nove meses, tinha ido, com o marido, de Nazaré para Belém, a fim de atender ao censo do rei Augusto. Não havia lugar para se hospedarem. Todas as hospedarias estavam cheias. Tiveram que se acomodar fora da cidade, numa manjedoura. E, deitada nas forragens que serviam de alimento para os animais, teve as dores do parto, nascendo assim, o seu lindo bebê.
No parto foi ajudada pelo marido, que cortou o cordão umbilical. A dor foi suplantada pela admiração. Ela olhou para a face do filho encantada, como em transe, sabendo que ele era o próprio Deus. Disso, tinha certeza. Fora avisada pelo anjo Gabriel. Os pastores vieram do campo para admirá-lo e os reis magos seguiram a estrela que os indicou a direção. Reverenciaram o nascimento do Criador. Aquele que deu luz às trevas, criou os astros, às estrelas e tudo o que existe.
O menino cresceu e fez prodígios. Ressuscitou mortos, deu visão a cegos, curou leprosos e paralíticos; acalmou a tempestade e as águas do mar. Ensinou como devemos proceder na vida, dando ênfase ao primeiro mandamento: "Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". Mas, apesar de tudo, muitos não acreditam em Deus e muito menos em Jesus. São os ateus.
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