Temos a tendência de culpar os outros quando somos malsucedidos em alguma coisa. Mas, os únicos culpados somos nós mesmos. Somos os autores dos nossos fracassos e sucessos. Se bem-sucedidos somos heróis e se malsucedidos colocamos a culpa num malvado.
Isso, de regra, vem da infância. O menino vai no caminho e tropeça numa pedra. Machuca o dedo e cai chorando. A mãe corre até ele, levanta-o e diz: "Filhinho, vou dar uma surra na pedra malvada". Tira a sandália e bate na pedra, dizendo: "Pedra malvada você machucou o meu filhinho!" Pá! Pá! Pá!. A criança para de chorar. Foi vingada. A pedra malvada levou uma surra.
Assisti uma cena de um desses filhinhos. Já com 20 anos de idade saiu da festa com a namorada, mas o seu Fusca, já velho, enguiçou. Tentou dar partida e nada. Talvez fosse a bateria. Mas ele não teve dúvidas; abriu o porta-malas do carro, pegou a chave de rodas e começou a destruir o veículo. Pegou um táxi e foi se queixar para a mãezinha, em casa.
Portanto, quando você se sentir contrariado, não aja com intempestividade. Não culpe ninguém pelo ocorrido e tenha calma. Procure resolver o problema com mansidão. "Bem-aventurados os mansos porque possuirão a terra" (Mateus 5:5). De resto, devemos ter presente, que às vezes a nossa culpa pelo insucesso não é direta e, sim, indireta. Pode ser o resultado de nossos pensamentos negativos. De nossa intemperança, de nossa ansiedade.
Faça a você mesmo a seguinte pergunta: será que estou fazendo aos outros aquilo que gostaria que os outros me fizessem? Pode ser que você não esteja agindo tão certo quanto imagina e está colhendo o que plantou.
Não culpe ninguém pelo seu insucesso.
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Procure ser puro de coração para agradar aos homens e a Deus.
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