sexta-feira, 26 de junho de 2015

Assista bons filmes e leia bons romances

Os filmes e os romances têm muita coisa em comum. Os bons filmes são reproduções de romances: "Guerra e Paz", de Leon de Tolstoi; "Os Miseráveis", de Victor Hugo; "E o Vento Levou", de Pearl Buck, dentre outros, são obras primas. Muito se aprende com eles. De resto, é diversão, diletantismo. Nosso pensamento voa quando assistirmos um filme ou lemos um romance. Uma das maiores consagrações de um escritor é ver o seu livro virar filme.

Digo isso, porque, apesar de nenhum dos meus romances ter virado filme, uma simples referência nesse sentido, deixou-me nas nuvens, de contentamento. Um argentino mandou-me um e-mail dizendo que meu romance "Haroldo e Maria Clara" era digno de cinema. Jamais esqueci esse elogio. Nós escritores somos vaidosos com as nossas obras. Elas são como filhos que colocamos no mundo. Queremos vê-los bem.

Nesse diapasão, posso dizer que a escolha de um filme para assistir ou de um romance para ler, deve ser criteriosa. Algo construtivo, não destrutivo. Costumo dizer que "o encontro do escritor com o leitor deve deixar, sempre, um saldo positivo. Nisso está uma forma de melhorar o mundo em que vivemos".

Quando encontramos alguém, não temos o direito de deixá-lo entristecido, para trás. Devemos deixá-lo melhor do que quando o encontramos. Um filme, assim como um livro, deve melhorar  nosso astral, nossa autoestima.  Acho, pois, que é melhor sair do cinema sorrindo, do que chorando. Filme triste é bom para quem gosta de sofrer. Isso vale para um romance.

Aprenda com os filmes e os romances. Eles, se bons, melhoram nossa existência. Abrem nossa visão de mundo. De regra, trazem histórias de vida, de amor e de esperança.

Assista bons filmes e leia bons romances!

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   Quem acredita chega lá. Portanto, não dê ouvidos aos matadores de sonho. José Moura Gomes

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