sábado, 2 de abril de 2016

Simplifique as coisas

Quando eu estudava Direito na Universidade "Braz Cubas", de Mogi das Cruzes, tive um professor que sempre dizia: evite a prolixidade. Isto é, seja simples. O prolixo é de difícil entendimento. Por isso que Silveira Bueno, no seu dicionário, ensina: PROLIXO, muito longo ou difuso; superabundante; demorado; fastidioso.

Assisti a uma posse de desembargador em que o empossado falou durante quase duas horas. Todos pediam a Deus que o ilustre jurista terminasse seu discurso. Os velhos levantavam para ir ao banheiro. Uma das autoridades ocupantes da mesa, se levantou e também foi lá. Hoje, não me lembro nada do que ele disse, mas, não esqueço a chatice.

Por isso recomendo: evite a prolixidade em tudo na vida. Procure resolver todas as coisas da maneira mais simples. Soluções simples, de regra, atendem melhor. Não complique; simplifique. E mais. Procure resolver o que é mais importante, em primeiro lugar. Temos a tendência de deixar por último o que é mais relevante. Isto porque, quase sempre, dá mais trabalho. Chama-se, isso, procrastinar. Ou seja, deixar para depois, "empurrar com a barriga".

Mantenha seu foco nas prioridades, resolvendo tudo com simplicidade. Você vai, com isso, gastar menos energia e, o que é mais importante, evitar preocupações. Quanto mais problemas, mais preocupações. Atue, pois, com diligência. Arregace as mangas e "mãos à obra". Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.

A tendência atual, até no judiciário, é de simplificar as coisas. Há uma corrente de juristas que acha que até mesmo a linguagem das sentenças deve ser simples; inteligível. E olhe eu complicando. Ao invés de dizer inteligível, deveria dizer, compreensível. Assim, se você quer ter sucesso em tudo, aplique essa regra. É da máxima importância. Seja simples.

Simplifique as coisas.

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