Mas, o aperto de mão deve ser dado na dosagem certa. No meu livro "Querer é Poder" eu falo do Tanaka. Um lutador de Karatê que, quando me cumprimentava deixava os tendões da minha mão em frangalho. Passei a mudar de calçada quando o via. Não é preciso exagero para se mostrar confiante. O excesso pode causar efeito contrário. Ocultar complexo de inferioridade.
Quando cumprimentar, não fique agarrado na mão da pessoa. Solte-a levemente, suavemente. A menos que a pessoa permaneça pegada na sua mão. Se isso acontecer, mantenha-se cordial e aguardando ela soltar. Há pessoas que gostam de nos sentir. Principalmente os idosos carentes de afeto. É a "fome da pele". Todos os seres vivos, de temperatura quente, têm esse sentimento.
Mas, o aperto de mão poderá ser seguido de abraço. Isso, entretanto, só deve ocorrer entre pessoas que já se conhecem. O cumprimento quando dado pela primeira vez, deve ser formalista, respeitoso e, afetuoso. "Caliente" como diria o espanhol.
Certas pessoas têm suor excessivo nas mãos. É uma disfunção de glândulas que, felizmente, tem solução. Há cirurgia para isso. Quem tem, não deve se constranger. Minha própria filha passou por esse problema e resolveu. Hoje tem as mãos sequinhas.
O aperto de mão é de grande significado no relacionamento entre as pessoas. Pode transmitir simpatia, frieza, sensualidade, medo, confiança e desconfiança. Por isso acho que você deve observar o seu.
Tenha um bom aperto de mão!
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José Moura Gomes no lançamento do livro "O Ministério Público do Piauí e do Brasil", do, também, promotor e escritor Tom Oliveira (autografando), na livraria Anchieta em Teresina.
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O amor ao próximo pode ser demonstrado por diversas formas. Até por um aperto de mão. José Moura Gomes
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